Verifica-se uma redução em todos os indicadores, com exceção do nº de formandos, que aumentou, Tal facto, resulta de medidas tomadas a nível nacional no âmbito do Plano de Ação para a Transição Digital, enquadrado pela Resolução Nº 30 de 2020.
Verificou-se uma forte aposta na capacitação digital de docentes, no ano letivo de 2021/2022, com o objetivo de: alicerçar a integração transversal das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e de outras ferramentas digitais nas práticas profissionais e pedagógicas dos docentes, nas suas rotinas e procedimentos diários, na vida dos alunos, nas suas práticas de aprendizagem e no exercício de cidadania. Tendo como público alvo 100% dos docentes das escolas públicas de Portugal Continental, este planeamento não permitiu que os planos de formação dos 91 CFAE, diversificassem a sua oferta formativa, no âmbito do financiamento do POCH.
Este contexto, foi desfavorável à operacionalização das ações de formação do Portefólio da Academia PNA, por 2 motivos: a falta de financiamento e a disponibilidade dos docentes, cujo tempo para formação foi ocupado pelo referido plano.
Os cursos e oficinas realizaram-se, com financiamento, dos orçamentos privativos dos CFAE, organizações culturais, municípios, CIM’s e outros parceiros.
Conseguiu-se chegar a uma maior público alvo, lançando a “inquietação” e o questionamento, face às mudanças necessárias, para promover a transformação de práticas pedagógicas na Escola, em estreita relação com as instituições culturais de cada território, contribuindo para territorialização das políticas educativa/cultural, fomentando o trabalho colaborativo e a programação em colaboração, na perspetiva das escolas enquanto polos culturais e a comunidade enquanto território educativo.
Esta foi a estratégia encontrada para não parar a ação da Academia, por falta de financiamento dos CFAE, dando, também, continuidade à diversificação de parcerias facilitadoras da partilha de recursos e multiplicação de experiências.