Explicitar a importância das artes e da educação na vida das comunidades e dos cidadãos – é parte da nossa missão demonstrá-la e defendê-la, valorizando assim os artistas, os profissionais da educação, as instituições e o património.

Aproveitar o poder criativo e indisciplinador das múltiplas manifestações artísticas para melhorar a ação do sistema educativo, tornando-o mais transdisciplinar e inclusivo: contribuindo para o sucesso escolar, o desenvolvimento pessoal, a capacitação para uma cidadania ativa e esclarecida, após a conclusão da escolaridade obrigatória.

Territorializar: somos um plano nacional, com atenção à especificidade do local e às diferentes comunidades.

Dar visibilidade ao trabalho exemplar e tantas vezes solitário que já se fez e faz–sem a pretensão da tábua rasa ou de estar a começar do zero.

Fundamentar as ações nas escolas enquadrando-as nas orientações inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória; nas matrizes curriculares aprovadas no DL 55/2018; na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania; no Decreto-Lei sobre Educação Inclusiva 54/2018; no Decreto-Lei 55/2018. 

Criar condições estruturais, políticas e legislativas para facilitar o acesso dos cidadãos às artes, para enquadrar os muitos projetos de qualidade já existentes e para apoiar a criação de novos.

Mobilizar as artes nas escolas como recurso para as diferentes disciplinas–evidenciando a sua dinâmica transdisciplinar e para não ficarem circunscritas às disciplinas artísticas. 

Dinamizar redes de criação, colaboração e circulação nas áreas Arte-Comunidade e Arte-Educação e construir pontes entre agentes culturais e educativos para viabilizar os seus projetos.

Recorrer à investigação académica para criar indicadores de impacto ajustados às necessidades de avaliação qualitativa dos programas, projetos e medidas constantes do PNA.

Promover o compromisso cultural das pessoas, organizações e comunidades (em particular com o património, artes e artistas no seu território próximo, o seu Km2), possibilitando-lhes avaliar esse comprometimento, de modo a reforçar a sua sustentabilidade.

Colaborar com organismos públicos e
privados para viabilizar os objetivos do Plano.

Responsabilizar todos os setores sociais e económicos num compromisso cultural.

Compreender a escola de forma sistémica, como parte de um ecossistema complexo e abrangente.

Recorrer à investigação académica para criar indicadores de impacto ajustados às necessidades de avaliação qualitativa dos programas, projetos e medidas constantes do PNA.

Trabalhar em conjunto com o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional de Cinema, o Programa de Educação Estética e Artística, a Rede Portuguesa de Museus–e o recém-criado Arquivo Nacional do Som–, de modo a articular e potenciar a ação de todos, construindo pontes entre estes organismos para consolidar a coerência entre todos ao nível dos objetivos, valores e estratégias de intervenção.